Tudo começou com o Yoga…

O meu caminho de desenvolvimento e conexão comigo começou com a descoberta do Yoga.

Comecei por praticar Yoga de forma entusiasta, praticava 2-3x por semana entre 1h30 a 2h. Era, e ainda é, intenso. Queria evoluir no tapete.

Apesar de ter sido a minha versão turística do Yoga, ainda assim, levou-me a mudar a minha alimentação porque percebi que para fazer determinadas posturas já não podia comer uma feijoada ou fazer determinadas combinações alimentares. Cedo percebi que havia alimentos que me alcalinizavam o corpo e outros que o toxicavam e, era notório que, comer de forma equilibrada fazia a diferença na construção das posturas de yoga.

Sempre fui uma pessoa com formatação racional, da lógica da performance, com objetivos e métricas quantificáveis, fruto da minha formação em gestão de empresas. No entanto, percebi que o Yoga era mais do que algo físico e palpável e que trouxe para a minha vida uma sensação de bem-estar, que me fazia ver as adversidades de forma mais serena.

O Yoga foi a primeira mudança de todas. Trouxe-me uma maior conexão comigo e a forma como estava a viver. Senti um maior alinhamento do corpo e da alma, como se me reencontrasse. Cresci como pessoa.

Praticar yoga não é só posturas físicas, é muita procura interior, é um trabalho entre a luz e a sombra. É um despertar para algo maior, mas que não conseguimos materializar, apenas sentir. E, sentir nos dias de hoje é complicado. Estamos tão formatados para “fazer”, para a ação, estamos demasiado ocupados para sentir, respirar e conectar connosco.

Este tempo de parar para sentir é, nos dias de hoje, um tempo sem tempo. Mas tem de existir, pois é o começo de uma transformação de dentro para fora. Do subtil para o denso.

O Yoga pode ser, como foi para mim, o início do seu caminho de introspeção e autoconhecimento. Ainda assim, nem todos começamos da mesma forma, mas o importante é começar!

Com amor,

Susana