Ashtanga Yoga e Gravidez

A maternidade é uma fase muito exigente e de mudanças físicas e psíquicas na vida de uma mulher.

Entrevista a um yogi na cidade – Frederico Azevedo (‘Kiko’)

Hoje inauguro uma rubrica no blog – entrevistas a yogis que praticam yoga na cidade.

O que é o Ashtanga Yoga?

Tentados a conhecer o Ashtanga Yoga? Só precisam de um tapete e roupa confortável!

Yoga como filosofia de vida

Na procura de saber quem sou, qual a minha essência, e que sentido devia dar à vida, descobri a “ferramenta” do yoga.

Com o evoluir da pratica percebi que o yoga não é apenas um hobby, uma actividade física que trabalha o corpo, tornando-o flexível e forte, mas uma filosofia de vida, uma forma mais consciente de saber quem sou, de dar sentido à vida e que me ajuda a encontrar o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.

São oito as fases do Yoga que devem reger a nossa vida;

  1. Yamas: conduta moral e ética;

  2. Niyamas: conduta disciplinar e individual;

  3. Asanas: parte física –  o “show” do yoga;

  4. Pranayamas: práticas respiratórias;

  5. Pratyahara : abstenção dos sentidos;

  6. Dharana: concentração;

  7. Dhyana: meditação;

  8. Samadhi: iluminação.

 Os dois primeiros são a base de tudo. A ética que sustenta viver em yoga, sem eles não há yoga.

Os Yamas – são a conduta social, a ética perante os outros, e significam ‘morte’, no sentido de destruição de todas as barreiras que nos bloqueiam ao progresso espiritual. Existem cinco códigos de conduta ética: Ahimsa (não violência); Satya (verdade); Asteya (não roubar); Brahmacharya (domínio das energias) e Aparigraha (não possessividade).

Os Nyiamas – são a conduta individual, a base moral do Yoga. Estão relacionados com as acções mentais internas, com a atitude que cada pessoa deve procurar incluir na sua vida. Passa pela limpeza interna e externa do corpo, pela alegria, a austeridade, o auto-estudo e a entrega às disciplinas do yogi para que este possa crescer e se desenvolver. Existem cinco códigos de conduta moral: Saucha (pureza); Santocha (contentamento); Tapas (auto-esforço / perseverança); Svadhyaya (estudo de si mesmo e das escrituras sagradas) e Ishivara Pranidhana (entrega ao absoluto).

Em futuros post’s vou desenvolver mais este assunto.

Namáste!

Beijinhos,

Susana

nota: “ferramenta” é o termo que o meu professor Anthony “Prem” Carlisi usa quando se refere ao Ashtanga Yoga e que me faz todo o sentido uma vez que estamos na era tecnológica:)

Quem pratica yoga é zen…

Seria perfeito se passado dez anos de prática de yoga finalmente tivesse entrado em estado “zen“. Não aconteceu! Não sou deus e estou longe da perfeição. Todos os dias tento transformar-me num ser humano melhor, uma vezes consigo outras nem tanto.

 Vivo na cidade, acordo, medito, ou tento meditar, tomo um duche, e vou para o tapete (isto na maior parte dos dias, às vezes não acontece…), e quase sempre termino a prática de yoga em “stress” porque tenho de ir trabalhar e toda logística que se impõe. Às vezes são 9h e a calma que adquiri no tapete… o estado “zen” já se foi.

 Mas será que faz sentido ir todos os dias para o tapete se a paz desejada é tão rápida? FastZen?

 Qual o sentido de praticar tanto yoga? Pois… é a questão de um milhão de euros. O melhor que consigo responder é que me tem ajudado a suportar melhor o tempo fora do tapete. Sou mais feliz depois de ter encontrado esta tecnologia.

 Os meus dias começam sempre da mesma forma, acordo, medito e vou praticar yoga, são duas técnicas que escolhi (entre tantas outras boas opções). É como se lavasse a “esponja” da sujidade acumulada pelo corpo e mente. Sinto-me com força, bem-estar e energia para entrar na selva que é a cidade com um sorriso nos lábios:)

 Beijinhos,

Susana

Início…

Início…

Ontem foi dia de lua nova, lua em leão, uma lua de fim e inicio de ciclo, marte entra em sagitário, de acordo com os astrólogos, uma lua que procura o ideal, que saí em direcção a um propósito maior que o pequeno ego ou vontade. Inspirada nesta lua, em querer fazer um mundo melhor, em amar mais e de uma forma mais ligada ao divino e à natureza,  decidi criar este blog – Yoga na Cidade

Vivo na cidade e pratico yoga, adoro os dois! Nem sempre é fácil conjugar os mantras de viver em yoga numa cidade carregada da materialidade. Não pretendo mudar a vida de ninguém apenas contribuir para uma vida melhor. Estamos na “selva” da cidade, é nela que vivemos e que temos de encontrar a harmonia.

Beijinhos,

Susana