Qual é o teu propósito para 2019?
O eclipse lunar de hoje dá-nos a oportunidade de manifestar alguns aspectos da nossa vida.
Ano novo, vida nova, pelo menos até dia 16 de Janeiro!
Janeiro vai a meio e decisões como “2019 é que vai ser” já começaram a cair por terra.
Ashtanga Yoga e Gravidez
A maternidade é uma fase muito exigente e de mudanças físicas e psíquicas na vida de uma mulher.
“Over Flow” – O ‘click’ necessário para pensarmos na nossa responsabilidade para com a natureza.
Exposição no MAAT do artista japonês Tadashi Kawamata.
Entrevista a uma yogi que viveu na cidade – Marta Metrass
A Marta pertence ao grupo de pessoas em que a prática de yoga mudou totalmente a sua vida.
Entrevista a um yogi na cidade – Frederico Azevedo (‘Kiko’)
Hoje inauguro uma rubrica no blog – entrevistas a yogis que praticam yoga na cidade.
O que é o Ashtanga Yoga?
Tentados a conhecer o Ashtanga Yoga? Só precisam de um tapete e roupa confortável!
Re-start do projecto “Yoga na Cidade”
Sou praticante de yoga há mais de uma década. A prática de yoga na minha vida é para mim algo muito pessoal, pelo que nunca evangelizei ninguém. No entanto, ao falar desta aprendizagem com os meus amigos a minha alegria e gratidão é tão grande que vai contagiando os que me rodeiam. Até que de há uns cinco anos para cá me começaram a perguntar porque não dava aulas? Sempre me ri, e pensei “Que disparate! Andei a tirar um curso superior e agora ia trocar os vestidos e saltos altos pelas leggings e pés descalços”. A verdade é que se não somos nós a mudar, a vida encarrega-se disso. Os estímulos estão sempre presentes na nossa vida, mas é preciso coragem para os abraçar.
Um dia decidi fazer uma viagem sozinha, e fui para Bali (Que cliché! Mas na altura, confesso, que não estava tão na moda!) praticar yoga com um Senhor muito especial: Prem Callisti, professor de ashtanga yoga da velha guarda. E, nessa viagem, os horizontes começaram a abrir-se. Prem Callisti incentivou-me a mudar, a largar uma vida de escritório e a fazer algo que me preenchesse e fosse recompensador, algo que eu já fazia de forma natural…dedicar-me integralmente ao yoga. E assim nasceu o projecto “Yoga na Cidade”.
Sendo uma borboleta social, é fácil dedicar-me a muita coisa ao mesmo tempo, assim como perder o gás à procura de novos desafios. Após reavaliar o projecto “Yoga na Cidade”, decidi retomá-lo, mas num outro formato, abrindo-o a outras pessoas e/ou projectos, que possam contribuir positivamente e acrescentar valor a algo que era tão meu. Ou seja, praticar yoga no verdadeiro sentido da palavra – “União”. Assim este re-start do projecto “Yoga na Cidade” visa a abrangência de vários projectos, em que através de um projecto somos um todo.
Sejam bem vindos:)
Yoga como filosofia de vida
Na procura de saber quem sou, qual a minha essência, e que sentido devia dar à vida, descobri a “ferramenta” do yoga.
Com o evoluir da pratica percebi que o yoga não é apenas um hobby, uma actividade física que trabalha o corpo, tornando-o flexível e forte, mas uma filosofia de vida, uma forma mais consciente de saber quem sou, de dar sentido à vida e que me ajuda a encontrar o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
São oito as fases do Yoga que devem reger a nossa vida;
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Yamas: conduta moral e ética;
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Niyamas: conduta disciplinar e individual;
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Asanas: parte física – o “show” do yoga;
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Pranayamas: práticas respiratórias;
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Pratyahara : abstenção dos sentidos;
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Dharana: concentração;
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Dhyana: meditação;
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Samadhi: iluminação.
Os dois primeiros são a base de tudo. A ética que sustenta viver em yoga, sem eles não há yoga.
Os Yamas – são a conduta social, a ética perante os outros, e significam ‘morte’, no sentido de destruição de todas as barreiras que nos bloqueiam ao progresso espiritual. Existem cinco códigos de conduta ética: Ahimsa (não violência); Satya (verdade); Asteya (não roubar); Brahmacharya (domínio das energias) e Aparigraha (não possessividade).
Os Nyiamas – são a conduta individual, a base moral do Yoga. Estão relacionados com as acções mentais internas, com a atitude que cada pessoa deve procurar incluir na sua vida. Passa pela limpeza interna e externa do corpo, pela alegria, a austeridade, o auto-estudo e a entrega às disciplinas do yogi para que este possa crescer e se desenvolver. Existem cinco códigos de conduta moral: Saucha (pureza); Santocha (contentamento); Tapas (auto-esforço / perseverança); Svadhyaya (estudo de si mesmo e das escrituras sagradas) e Ishivara Pranidhana (entrega ao absoluto).
Em futuros post’s vou desenvolver mais este assunto.
Namáste!
Beijinhos,
Susana
nota: “ferramenta” é o termo que o meu professor Anthony “Prem” Carlisi usa quando se refere ao Ashtanga Yoga e que me faz todo o sentido uma vez que estamos na era tecnológica:)