Ano novo, vida nova, pelo menos até dia 16 de Janeiro!

Janeiro vai a meio e decisões como “2019 é que vai ser” já começaram a cair por terra.

Novo ano e 365 intenções para uma nova vida. Já vamos a meio de Janeiro e, portanto, algumas decisões como “2019 é que vai ser” já começaram a cair por terra, e “as 5 idas ao ginásio” já passaram a “3” ou, quiçá, até já só pensa em “ir pelo menos 1 vez por semana”.

O início de um ano pode ser muito mais do que “a” mudança de um dígito, pode ser a oportunidade para refletir sobre o que andamos a fazer com a nossa vida ou sobre aquilo que queremos para nós, para os nossos e para a comunidade em que estamos inseridos.

Mais do que definir um conjunto de votos , podemos criar uma “nova” perspetiva de nós mesmos e da vida que levamos.

É sempre positivo fazer balanços, quantificar o que alcançámos ou o que foi ficando pelo caminho. Ter consciência da pessoa que nos tornámos e analisar se ela está de acordo com o queremos ser. Somos cidadãos do mundo. O que andamos a fazer com a nossa vida? Qual tem sido o nosso processo? Cuidamos de nós? Do nosso corpo? Dos nossos pensamentos? Da nossa alma? Dos nossos relacionamentos? Da nossa energia? Quem escolhemos para partilhar o nosso tempo? E as redes sociais? Qual a sua influência na nossa felicidade? Que papel desempenhamos no filme da nossa vida? Perguntas que nos levam a pensar e despertar para um nível de consciência de nós mesmos que muitas das vezes não nos apetece conhecer as respostas.

A concretização dos nossos desejos e sonhos depende da nossa força e da nossa determinação. O destino é tão importante quanto o caminho que decidimos tomar.

O nosso processo é individual e intransmissível. Mas não estamos sós, pois fazemos parte de uma comunidade que partilha o mesmo planeta. Todas as nossas decisões, por minúsculas e inofensivas que possam parecer, têm um impacte no caminho que tomámos, um impacte nos outros e um impacte na mãe natureza. Até que ponto contribuímos para as alterações climáticas que se têm verificado? Qual a nossa quota de responsabilidade? Queremos mesmo saber?

A minha sugestão é que comecemos o ano focados em nós, ao mesmo tempo que damos atenção ao próximo e à natureza. Estejamos mais presentes na vida dos outros. Queiramos ouvir e sentir mais. Implementemos pequenas medidas, procuremos soluções diárias mais sustentáveis, comecemos a reduzir o desperdício. Passinhos pequeninos, mas bem enraizados. Contribuamos para uma comunidade mentalmente saudável e para um planeta mais verde e feliz.

É minha intenção chamar, ou tentar chamar, todos os citadinos super ocupados a pararem, a fazerem um stop nas suas vidas, de forma a que se possam conhecer melhor. É tempo de nos perguntarmos sobre o que queremos para as nossas vidas. Qual tem sido o nosso “processo”? Queremos evoluir ou repetir os mesmos padrões? Queremos delegar o papel principal pelos outros atores do filme da nossa vida? Queremos continuar dormentes? A fazer o que todos fazem só porque é mais fácil e menos doloroso?

Vamos sentar-nos, sentir e contemplar a nossa existência? Vamos ser bondosos connosco, mas também com o que nos rodeia?

O nosso trabalho nunca vai estar completo se não estendermos o cuidado e amor que temos para connosco ao outro e ao nosso planeta. Só enquanto continuarmos a expandir e partilhar a energia e a querer cuidar, conseguiremos fortalecer e servir os outros e o nosso planeta, tornando-nos assim inteiros e a desempenhando o nosso propósito aqui na terra.

Convido todos a aplicarem este movimento no dia a dia, tornando-o mais doce e dando mais sentido ao nosso processo.

Feliz ano cheio de boas intenções e boas práticas! 🙂

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