Na procura de saber quem sou, qual a minha essência, e que sentido devia dar à vida, descobri a “ferramenta” do yoga.
Com o evoluir da pratica percebi que o yoga não é apenas um hobby, uma actividade física que trabalha o corpo, tornando-o flexível e forte, mas uma filosofia de vida, uma forma mais consciente de saber quem sou, de dar sentido à vida e que me ajuda a encontrar o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
São oito as fases do Yoga que devem reger a nossa vida;
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Yamas: conduta moral e ética;
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Niyamas: conduta disciplinar e individual;
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Asanas: parte física – o “show” do yoga;
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Pranayamas: práticas respiratórias;
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Pratyahara : abstenção dos sentidos;
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Dharana: concentração;
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Dhyana: meditação;
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Samadhi: iluminação.
Os dois primeiros são a base de tudo. A ética que sustenta viver em yoga, sem eles não há yoga.
Os Yamas – são a conduta social, a ética perante os outros, e significam ‘morte’, no sentido de destruição de todas as barreiras que nos bloqueiam ao progresso espiritual. Existem cinco códigos de conduta ética: Ahimsa (não violência); Satya (verdade); Asteya (não roubar); Brahmacharya (domínio das energias) e Aparigraha (não possessividade).
Os Nyiamas – são a conduta individual, a base moral do Yoga. Estão relacionados com as acções mentais internas, com a atitude que cada pessoa deve procurar incluir na sua vida. Passa pela limpeza interna e externa do corpo, pela alegria, a austeridade, o auto-estudo e a entrega às disciplinas do yogi para que este possa crescer e se desenvolver. Existem cinco códigos de conduta moral: Saucha (pureza); Santocha (contentamento); Tapas (auto-esforço / perseverança); Svadhyaya (estudo de si mesmo e das escrituras sagradas) e Ishivara Pranidhana (entrega ao absoluto).
Em futuros post’s vou desenvolver mais este assunto.
Namáste!
Beijinhos,
Susana
nota: “ferramenta” é o termo que o meu professor Anthony “Prem” Carlisi usa quando se refere ao Ashtanga Yoga e que me faz todo o sentido uma vez que estamos na era tecnológica:)
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